
Decorou o caminho de nuvens de Sol espalhadas pelo sótão e decorou-lhe as pestanas a sorrir...
O lençol ainda carinhando os corpos,
Doce Lembrança Presente...
Ambos sorriam lampejos pelo fato do orvalho querer subir aos céus e derramar-se em seguida, como Ouro do Nascente.
Os paralelepípedos aconchegavam estrelas cadentes, vinham-me elas, nas mãos...
Tão belas.
São tuas, agora, Amor.
Meus Olhos a iluminarem teus Dias.
Abriram-se pétalas nascidas do alvorecer:
Passarinhos cantores erguiam suas faces pálidas, diante da Casa,
Quando o Lilás dos lábios sentiram os Dele,
O Verbo falou, novamente:
“AMOR...”
E o Silêncio nos disse que, finalmente Somos
UM
Katiuscia de Sá
31 de agosto de 2009
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