“o poeta é com efeito coisa leve, santa e alada; só é capaz de criar quando se transforma num indivíduo que a divindade habita e que, perdendo a cabeça, fica inteiramente fora de si mesmo. Sem que essa possessão se produza, nenhum ser humano será capaz de criar ou vaticinar.” [Platão]

terça-feira, 12 de abril de 2011

((SIM))


(Para meu Amor)



A ti,

Todos os caminhos cobertos de ouro e prata

Corpo celeste.

Ornados de uruá.

Beijo-te dia e noite

Ajuntando-lhe nossos orvalhos

Hálitos das manhãs em que estivemos um no outro

.

Às noites

Entrego-me à estrela da Manhã

Em nosso leito,

Corpo móvel nos desertos

- Nosso Oasis,

Prelúdio de Amor...

Nuvem cadente-solar

.

A ti,

Nossos olhos penetram nos ares

De beleza singela e absoluta

Contemplamos juntos a palavra

Que te segredo:

“Meu Amor é você...”

.

Tu,

Ó lindo lírio do vale sublime

Castanhola,

Cantor de meus dias e noites

Eu,

Tua amada entregue aos céus...

Meu corpo e alma minha

Pedaço de mim,

Espírito Santo,

Amor de Verdade!

Meu amado Amor...

.

.

Katiuscia de Sá

12 de abril de 2011

Salvador/BA

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