“o poeta é com efeito coisa leve, santa e alada; só é capaz de criar quando se transforma num indivíduo que a divindade habita e que, perdendo a cabeça, fica inteiramente fora de si mesmo. Sem que essa possessão se produza, nenhum ser humano será capaz de criar ou vaticinar.” [Platão]

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Dionísio






*Para meu Amor


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Coração dança. Queima. Arde Fogo,

A alma quebra de tanta emoção, um rasgo no céu pintado

Para treinarmos nossa fala: A peça. Nossa vida. Voz do coração. Bem do fundo da alma

Amor!

Queima e faz chorar

Que doa emoção que não é minha,

Nem tua...

Emprestada para outros de nós...

O Plexo vibra...

Solar se abre,

Garganta se entrega

Nas tuas mãos...

Para sempre Voa

Canta,

Tua Colombina e moça,

Entra em ti

Baila em mim

Meu Pierrot mascarado

Viva

Em todos os atores do mundo inteiro

No palco de mentira

Como canção sem música

Emoção Profunda e maior.

Meu Amor

Me conduz pelas tuas mãos,

Palco do meu interior...

Confiança!

Um mergulho às cegas.

Dionísio me chama...


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Katiuscia de Sá

15 de abril de 2011

Salvador/BA




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