Quando a ultima gota evaporar,
Num segredo guardado,
O sonho não terá sido em vão.
Nem os passos sobre a terra seca.
Sempre lhe preservamos...
Sequer um grãozinho desperdiçado;
As Areias do Tempo correm nas veias.
E em toda saia vermelha,
Cujo vento embalar,
A felicidade erguerá os braços!
Enlaça a cintura de quem dança.
Cada passo, o mesmo par.
Desdobra o tapete vermelhas terras...
Minha Pátria querida!
O toureiro aguarda
Nosso sapateado.
As castanholas!
Nosso olé!
Sagrados ciganos!
Quando a linha da vida emendar com a da morte,
Teus pés saberão onde pisaram,
Os olhos de rapina diante das raças
Aos céus se erguem!
Cavalgam os corcéis.
O ímpeto desdenhado...
Será que se pode aprisionar o Vento?
O intelecto num corpo sensual
– uma pedra sobre o penhasco!
Enquanto defeito...
A maior virtude nos olhos selvagens...
Quando a ultima gota evaporar,
O que era cobre,
– Um Sol na imensidão.
Dança, cigana... dança...
Não termina...
São os passos mais belos!
Dança, cigana... dança.
Os teus olhos faíscam,
E o desejo adormece
A loucura dos versos!
Parte à parte...
Seja quem tu amas,
Abraça o mundo e esquece!
Dança, cigana... dança...
O que era cobre,
– Um Sol na imensidão.
Dança, cigana... dança.
Teus olhos faíscam
O maior tesouro do Universo.
Katiuscia de Sá
03 de julho de 2013
Às: 23:27h
Nenhum comentário:
Postar um comentário