“o poeta é com efeito coisa leve, santa e alada; só é capaz de criar quando se transforma num indivíduo que a divindade habita e que, perdendo a cabeça, fica inteiramente fora de si mesmo. Sem que essa possessão se produza, nenhum ser humano será capaz de criar ou vaticinar.” [Platão]

segunda-feira, 14 de março de 2011

Olhos de Fogo Ametista



A distância imaterial do ser,
assola as almas dissociadas de afeto...
Mas tenho afeto por ti,
ó doce lince,
olhos de fogo ametista


Cuido de ti
Com orações silenciosas
Em noites de solidão vazia
O vento é meu companheiro


Meu peito:
Retidão de saudades.


Sempre seus olhos verdes
Seus olhos verdes...
olhos de fogo ametista


(Katiuscia de Sá: 14/03/2011 - Salvador/BA)

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