“o poeta é com efeito coisa leve, santa e alada; só é capaz de criar quando se transforma num indivíduo que a divindade habita e que, perdendo a cabeça, fica inteiramente fora de si mesmo. Sem que essa possessão se produza, nenhum ser humano será capaz de criar ou vaticinar.” [Platão]

segunda-feira, 25 de março de 2013

SAUDADE




É uma dor tão profunda...
essa saudade,
que meus olhos já agem por si:
choram sem eu saber,
Rebelam-se!
Choram a bel vontade...
Preciso ver-te, amor.
Preciso nascer florzinha amarela
Conversar sobre sentimentos.
Preciso ver-te, amor...
Unir-me ao mar.
Evaporar aos céus.
Um poeta invisível brinca com meu coração por entre os dedos,
mastiga-me o fígado;
faz salada com meus pensamentos.
Um prato de comida que não alimenta ninguém, a saudade.
Preciso ver-te e tocar sua pele colorida;
ouvir sua voz de trovão,
ou um sussurro de tão suave.
Preciso ver-te,
Augusto amor!
Perder-me em seus olhos,
Saborear tua boca
senão...
morrerei...
morrerei...
de tanta saudade.

Katiuscia e Sá
25 de março de 2013, às 23:40h

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