Eu te amo como se fosse um segredo...
desses que o orvalho suspira em cima das plantas antes do amanhecer;
um suspiro-vontade-de-evaporar rumo aos céus para beijar os lábios do sol que vem surgindo vagarosamente no horizonte...,
vem quentinho escaldando a barriga frienta da Noite,
e reveste cores nos olhos dela, dissipando a escuridão e silencio:
como teu sorriso-lembrança a acompanhar-me durante todo meu dia.
desses que o orvalho suspira em cima das plantas antes do amanhecer;
um suspiro-vontade-de-evaporar rumo aos céus para beijar os lábios do sol que vem surgindo vagarosamente no horizonte...,
vem quentinho escaldando a barriga frienta da Noite,
e reveste cores nos olhos dela, dissipando a escuridão e silencio:
como teu sorriso-lembrança a acompanhar-me durante todo meu dia.
Eu te amo como a alegria dos passarinhos do mundo,
que cortejam o retorno da noite
– esta que canta acalanto ao corpo fadigado dos homens pelas tarefas diurnas;
ou como a oração dos passarinhos que encorajam o Dia nascendo preguiçoso e manhosinho,
por não querer deixar os braços de sua amada Aurora todas as manhãs;
então se enrola debaixo das cobertas de nuvens redondinhas,
e desenha nos céus uns carneirinhos para fazer companhia à sua amada, durante a saudade amanhecida...
que cortejam o retorno da noite
– esta que canta acalanto ao corpo fadigado dos homens pelas tarefas diurnas;
ou como a oração dos passarinhos que encorajam o Dia nascendo preguiçoso e manhosinho,
por não querer deixar os braços de sua amada Aurora todas as manhãs;
então se enrola debaixo das cobertas de nuvens redondinhas,
e desenha nos céus uns carneirinhos para fazer companhia à sua amada, durante a saudade amanhecida...
Eu te amo como o festejo das libélulas jovens que saem dos
casulos e secam suas asas ao sol e emergem para seu primeiro voo...
um balé de luz e sorrisos de corpos tão leves que se juntam às pinturas solares que tocam a Natureza dos campos em primavera, repletos de flores e mar, enchendo o espaço com pequenos luminosos que aquecem o ar – a respiração em presença da Vida.
um balé de luz e sorrisos de corpos tão leves que se juntam às pinturas solares que tocam a Natureza dos campos em primavera, repletos de flores e mar, enchendo o espaço com pequenos luminosos que aquecem o ar – a respiração em presença da Vida.
Eu te amo com uma sofreguidão mansa e tenra,
feito o vaivém das ancas de éguas fortes e faceiras;
ou como os cavalos selvagens correndo soltos pelas colinas e vales intactos;
cavalos de costas nuas, com suas trinas ao vento, cheias de graça e grandeza
– tua autoridade masculina a enlaçar-me a cintura,
desejando voltar-me o rosto pra ti, amor,
num sorriso iluminado e gentil
– minha boca que abraça a tua...
feito o vaivém das ancas de éguas fortes e faceiras;
ou como os cavalos selvagens correndo soltos pelas colinas e vales intactos;
cavalos de costas nuas, com suas trinas ao vento, cheias de graça e grandeza
– tua autoridade masculina a enlaçar-me a cintura,
desejando voltar-me o rosto pra ti, amor,
num sorriso iluminado e gentil
– minha boca que abraça a tua...
Eu te amo, como a minha própria Vida!!!!!
Como a força de respirar de um bebê que acaba de vir ao mundo...
como o meu desejo de tomar-lhe um beijo de segunda-feira, amor...
Como a força de respirar de um bebê que acaba de vir ao mundo...
como o meu desejo de tomar-lhe um beijo de segunda-feira, amor...
Katiuscia de Sá
08 de abril de 2013, às 23:59h
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