“o poeta é com efeito coisa leve, santa e alada; só é capaz de criar quando se transforma num indivíduo que a divindade habita e que, perdendo a cabeça, fica inteiramente fora de si mesmo. Sem que essa possessão se produza, nenhum ser humano será capaz de criar ou vaticinar.” [Platão]

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

[VERSINHO IV]


Quero subir aos céus,
Encontrar nuvens e ser passarinho.
Quero dormir dependurada nas folhagens do mato,
Ser orvalho enrolado de madrugada
Folha, galho e vida junto ao ninho...
Quero subir e descer os leitos de rios,
Encontrar o oceano...
Ser um deus marinho.
Desabrochar meu sorriso de criança
Seguir minha felicidade,
E me perder no caminho....


Katiuscia de Sá.
07/12/2012
08:45 p.m.

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