“o poeta é com efeito coisa leve, santa e alada; só é capaz de criar quando se transforma num indivíduo que a divindade habita e que, perdendo a cabeça, fica inteiramente fora de si mesmo. Sem que essa possessão se produza, nenhum ser humano será capaz de criar ou vaticinar.” [Platão]

segunda-feira, 23 de maio de 2011

FANTÁSTICO!


Quem puder assista!

Fantástico para contemplar, pensar e estudar o discursso semiótico puro contido nas artes visuais. Um casamento perfeito de imagens e sons! Cinema em sua origem e sentimento! O último filme vocês podem baixar facilmente na Internet, os demais é trabalho de caça mesmo... mas vale a pena assistir.
Ao final assistam uns trechos do último filme dessa trilogia fantástica (Naqoyqatsi)

NAQOYQATSI

ano: 2002
gênero: documentário, sociedade contemporanea
diretor e roteirista: Godfrey Reggio
trilha sonora: Philip Glass




Trilogia Qatsi, que é composta juntamente com os documentários Koyaanisqatsi (1983) e Powaqqatsi (1988). O primeiro aborda principalmente o hemisfério norte, o segundo o sul e países asiáticos, ficando com este terceiro a grandiosidade de abordar o planeta como um todo, conectado, globalizado, mergulhado na tecnologia que encurta distâncias e acelera processos de destruição devido ao seu mau uso.

Naqoyqatsi é uma expressão da língua Hopi que significa "a vida como uma guerra" ou "a guerra como um meio de vida". Também há uma sugestão de interpretação como "violência civilizada".

Como os demais filmes da trilogia, não são apresentadas narrativas ou diálogos durante todo documentário.

Ao contrário dos demais documentários da trilogia, Naqoyqatsi não foi produzido através de filmagens. Foram utilizados filmes e imagens de arquivo manipulados digitalmente e intercalados com cenas produzidas por computação gráfica, com efeitos de pós-produção como fotografia térmica. Esta maneira de produzir o filme não foi à toa; o diretor escolheu produzir o filme a partir de imagens e vídeos extraídos de banco de imagens para desta forma justificar a constante apropriação que o atual mundo tecnológico nos permite e nos impulsiona a fazer (samplers, remixagens, copy paste...). Além do mais, desta forma, o diretor acaba demonstrando também que a presença da tecnologia se faz essencial e predominante na produção do filme, ou seja, sem a tecnologia, nem o filme e nem nosso atual quadro de vida existiriam.

Este documentário leva a audiência a refletir sobre a nossa relação com a natureza, a influência da tecnologia em nossas vidas e as novas maneiras de se relacionar dentro de um atual quadro frenético mergulhado na conectividade tecnológica. Há uma ênfase especial sobre a competitividade, os conflitos do mundo e a violência.

*Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Naqoyqatsi


Trechos:

















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