“o poeta é com efeito coisa leve, santa e alada; só é capaz de criar quando se transforma num indivíduo que a divindade habita e que, perdendo a cabeça, fica inteiramente fora de si mesmo. Sem que essa possessão se produza, nenhum ser humano será capaz de criar ou vaticinar.” [Platão]

sábado, 26 de fevereiro de 2011

SEUS VERDES OLHOS - II



Esses verdes olhos
em marés salgadas
Alguas doces...

Eu;
Meu destino
Salgado
Alto mar

verdes mares-olhos
Algas ressacadas

Teus verdes olhos chuva de rio
Apertam meu pesar...

O "estranho" foi um vento bondoso
Nas pedras a me guiar

Ciúmes são pequenos Exús
Divertindo-se nas pedras

Entendes?

Meu coração não me pertence
Pertence àquele que o conseguir tocar...



Katiuscia de Sá
26 de fevereiro de 2011
Salvador/BA

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