“o poeta é com efeito coisa leve, santa e alada; só é capaz de criar quando se transforma num indivíduo que a divindade habita e que, perdendo a cabeça, fica inteiramente fora de si mesmo. Sem que essa possessão se produza, nenhum ser humano será capaz de criar ou vaticinar.” [Platão]

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Volta...



Vem braço de vento...
Tua flor encarquilhada e gasta evapora-se pelo espaço-tempo
Das risadas outras
Apenas um gasto de fio puído
Murmúrio de tristezas
E tristezas

Não há mais olhos para as lágrimas
Nem lágrimas para teus olhos...
O sofrimento arrastou tudo
tal braço de mar!

Meu ente inerte
Dor de cabeça,
Nos braços e nas pernas,
Cadáver vivente...

Nas folhas de um rio “braçador”
E abrasador....
Minhas mãos pálidas e frias
Deitam o sangue que não me respira

Meus olhos doem de saudades


Nada restou
Exceto
ESPERANÇAS...


Outra vez um Sol...



Katiuscia de Sá
03/ 11/ 09
Às 3:34PM
_______________
Desenho: "Pé de Mulher" (lápis B6 e esfuminho)
Hellen Katiusica de Sá

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