“o poeta é com efeito coisa leve, santa e alada; só é capaz de criar quando se transforma num indivíduo que a divindade habita e que, perdendo a cabeça, fica inteiramente fora de si mesmo. Sem que essa possessão se produza, nenhum ser humano será capaz de criar ou vaticinar.” [Platão]

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Canção do Menino-Peixe

*com saudades, para Heyder, meu amigo-irmão.


Menino-Peixe-Tritão-do-Mar
Dorme e acorda, dorme e acorda.
Segura nas mãos as areias do Tempo.
Ouve das águas canções e marolas.
Disse que disse o mar lhe falar.
Disse que disse o vento soprar...
Menino-Peixe-Tritão-do-Mar
Que tem saudades das árvores verdes
Que tem saudades das chuvas no ar
Daquela cidade das mangas que caem
Que o povo corre a ajuntar.
Daquela cidade que lhe espera
Que novamente irá lhe abraçar...
Menino-Peixe-Tritão-do-Mar.


Katiuscia de Sá
09 de Setembro de 2013, 8:04h

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