Eu não tenho uma história... tenho várias. Em todas elas sou apenas um espectro. Um escritor não vive... é prisioneiro de seu próprio Tempo, um Tempo liberto de qualquer perspectiva. Está solto... está ‘entre’, é um Lugar onde só um escritor pode habitar... e por isso é pessoa solitária pela Terra. Está fadado a sofrer de angústias que necessitam escrever-se. Toques do invisível sensível sentimento de sensação. Não tem cura ou outro caminho, senão ceder... conceder-se essa pena da escrita de vozes que não têm expressão, a não ser pela mente imaginativa e vidente que só o escritor possui. Se foi prêmio, se foi sina... não sei dizer. Apenas cabe ao operário das letras fazer o que lhe foi confiado: escrever...
[Katiuscia de Sá – 25/12/2013, 20:31h]
Nenhum comentário:
Postar um comentário